É
filha de Antero de Paula Madureira Filho, competente farmacêutico, da famosa
Farmácia Madureira, e de Dona Maria Dolores Veríssimo Madureira, que denomina
estabelecimento de ensino em São José dos Campos e que foi professora do Grupo
Escolar “Olímpio Catão”.
A professora Maria Aparecida Madureira Ramos, como era mais
conhecida, era natural de São José dos Campos, onde nasceu no dia 03 de junho
de 1922. Era formada pela Escola Normal Padre Anchieta, de São Paulo e pela
Faculdade de Direito do Vale do Paraíba, turma de 1973.
Lecionou no Instituto de Educação “João Cursino”, no Ginásio
Noturno de Santana(depois Colégio “Maria Luíza de Guimarães Medeiros” e na
Escola de Comércio Olavo Bilac.
A partir de 1973 teve escritório de advocacia na cidade. Dava
curso de Dinâmica Mental em vários locais, entre eles a Loja Maçônica, e nesse
mister, veio a falecer, em 09 de junho de 1986.
Foi presidenta da Sociedade Filhos e Amigos de São José dos
Campos e nessa condição, promoveu o concurso para a instituição da Bandeira do
Município, depois oficializada pela Câmara Municipal, como um dos símbolos de
São José dos Campos.
Como poetisa, compareceu diariamente às colunas do Jornal “O
Vale Paraibano” durante muitos anos. Como jornalista, produzia artigos sobre os
mais variados assuntos, os quais foram estampados por vários jornais locais.
Quando a rádio-novela era freqüente na Rádio Clube de São José
dos Campos, escreveu vários textos para tal modalidade, ocupando a redação de
rádio-teatro, principalmente na década de 40, produzindo no tempo em que ali
permaneceu, mais de 50 textos, entre novelas e peças completas para teatro.
Este foi o
currículo apresentado pelo Deputado Estadual Laerte Pinto à Assembléia
Legislativa de São Paulo como justificativa ao Projeto de Lei 489/86, que após
aprovado transformou-se em Lei 5.673 de 19 de maio de 1987.